Ariane Vasques Zambrini
Ariane Vasques tem formação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mestra e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da UFSCar. Membra do Humanimalia – Antropologia das Relações Humano-Animais. Durante o mestrado, realizou sua pesquisa junto a famílias criadoras de caprinos no município de Floresta, sertão de Pernambuco. Seu interesse principal foi compreender as relações entre humanos, animais e caatinga, assim como as formas de coexistência desses diversos seres que, ademais, evidenciaram noções específicas de convivência – etnografadas pela autora como laboro –, mas também de família e domesticação. Atualmente, desenvolve sua pesquisa de doutorado que busca compreender a representação/materialização dos animais na literatura brasileira, particularmente em três romances (A Bagaceira, de José Américo de Almeida, O Quinze, de Rachel de Queiroz, e Vidas Secas, de Graciliano Ramos) que estão localizados pela historiografia literária em um movimento conhecido como Romance de 30. As obras são narrativas que se ocupam, cada uma a sua maneira e entre outros temas, da temática da seca na região Nordeste do Brasil. Pode-se dizer que uma das questões gerais que interliga esta trajetória de pesquisa é: qual o estatuto dos “animais” em diferentes contextos e historicidades?
Contato: ariane.zambrini@gmail.com